Benedita da Silva visita Espaço Africanidades no Festival do Leitor

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Deputada participou de contaçao de história da Pequena África por meio do samba
O espaço “Africanidades: Ancestralidade hoje”, localizado no armazém 5, ofereceu no Festival do Leitor em sua programação experiências tanto ligadas aos fazeres ancestrais perpetuados até hoje quanto às manifestações culturais contemporâneas.
Voltada especialmente para o público de estudantes da rede pública do Rio de Janeiro, com ações voltadas tanto para o infantil quanto para o juvenil, performances, contação de histórias, apresentações musicais, vídeos, experiências com a moda africana, a ênfase do espaço idealizado por Carolina Morais, foi proporcionar uma vasta vivência em oralitura: musicalidade, corporeidade literatura e arte africanas durante os cinco dias de evento.
 O espaço contou com a presença da deputada federal Benedita da Silva durante a apresentação de Alcino Amaral e Thiago Sereno que contaram a história da Pequena África através do samba.
 A região ficou conhecida como Pequena África batizada pelo sambista e artista Heitor dos Prazeres devido a concentra de pessoas negras no local. Somado a isso, esta região abriga o Cais do Valongo, porto que no século XVIII recebeu o maior número de africanos escravizados nas Américas e hoje reconhecido como patrimônio da humanidade pela UNESCO.
 A deputada juntamente com Alcino e Thiago interpretou canções como “Alguém me avisou” de Dona Ivone Lara. Carolina Morais curadora do Espaço Africanidades, co-fundadora da The African Pride, historiadora brasileira, presente em todos os dias de festival, observou que “ o Espaço Africanidades pela primeira vez na LER 2024, tem como destaque o conceito de Oralitura, da Dra Leda Martins, que apresenta a importância da oralidade para as textualidades africanas.
 Com oficinas de tambores, contação de história e performances.
Queremos trazer África na primeira pessoa, aprendendo sobre história da África com África e sua diáspora.
O Brasil é a maior diáspora negra do mundo, ainda assim nos distanciamos do continente.
A musicalidade e a literatura é uma maneira de voltarmos para casa, voltarmos a África e recuperarmos nossa história antes dos tempos de escravidão, construindo uma memória positiva sobre a população negra no Brasil e em África”.
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