Um Novo Nome se Destaca no Cenário Político e Cultural da Zona Oeste do Rio de Janeiro

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Carla MMoraes – Dos Bastidores para o Protagonismo

A Zona Oeste do Rio de Janeiro está testemunhando a ascensão de uma nova líder no cenário político e cultural: Carla MMoraes. Carioca, mulher, preta, escritora e pessoa com deficiência (PCD), Carla é uma autointitulada “mulher MDBista” que nasceu no bairro de Realengo, na Comunidade do Fumacê, e viveu em várias outras comunidades, como a Favela do Barbante, Mendanha e Amarelinho.

Após uma série de desafios pessoais, Carla emergiu como uma figura proeminente, decidida a fazer a diferença. “A dificuldade criada para se resolver coisas simples por parte das repartições públicas ou privadas de cunho governamental, me colocaram em um dilema. Já que não fazem por nós, então tá na hora de parar de reclamar e fazer eu mesma”, afirmou Carla em uma de suas palestras.

Vinda de uma família pobre e periférica, Carla é a caçula e a segunda de sete irmãos a alcançar o nível superior. Filha de uma passadeira e de um motorista, ela enfatiza a importância da educação, do esporte e da cultura como formas de resgate social. Com uma trajetória impressionante, Carla é escritora, ex-modelo, formada como professora do EJA e poetisa, tendo estreado na Bienal do Livro de 2023 com três obras.

Carla se orgulha de sua formação em escolas públicas, inclusive CIEPs, mas lamenta que a qualidade da educação de hoje não seja comparável à de sua época. Apaixonada pelo Terceiro Setor, ela se posiciona como pré-candidata pelo MDB da capital do Rio de Janeiro e faz um apelo às mulheres: “As mulheres precisam acordar e deixar de serem manipuladas para que homens continuem preenchendo a maior parte das cadeiras nas câmaras. Se somos potência de verdade, por que o cenário não muda? Já sofri assédio e a violência política de gênero tá aí. Quem está no início, principalmente se não quiser se sujar, não tem suporte. Somos como massa de moldar; se não nos encaixamos nos caprichos dos grandes caciques e seus capatazes, somos descartadas, ou até pior. Eu dependo do povo, e sou do povo. Para que, se o povo me colocar lá, saibam que têm uma representante de verdade”.

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REDAÇÃO JORNAL RIO: (21) 9977 6 1051 

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